Na luta contra as mudanças climáticas, as pessoas e o capital humano formam um dos pilares-chave. Os compromissos assumidos pelas empresas e outros grupos da sociedade para enfrentar o problema dependem diretamente do envolvimento humano, essencial para a obtenção de resultados efetivos.

Por isso, o estudo Climate Change and the People Factor, produzido pela KPMG e pela Eversheds Sutherland, tem como foco as pessoas que atuam em organizações corporativas, já que as últimas são responsáveis pela grande maioria das emissões de carbono.

Iniciativas de descarbonização ainda não estão totalmente integradas ao fator humano

A pesquisa explora como os funcionários são incluídos no plano de descarbonização das empresas. Com base nas perspectivas de mais de mil líderes globais, os resultados indicam uma lacuna potencial entre os objetivos de zero emissão líquida de gases de efeito estufa (GEEs) e as estratégias de gestão de pessoas implementadas para alcançá-los.

Entre as lideranças entrevistadas, destaca-se que:

  • 49% têm um plano de descarbonização claramente definido: isso sugere que a importância do problema é reconhecido, mas indica, ao mesmo tempo, uma substancial lacuna entre os objetivos e as ações necessárias para alcançar os resultados.
  • 74% acreditam que têm o conhecimento, recursos, habilidades e experiência para desenvolver e cumprir seus planos de descarbonização atuais: os líderes têm a percepção de que os funcionários podem ser retreinados e qualificados para as tarefas necessárias para combater as mudanças climáticas.
  • 64% sentem-se responsáveis pelos impactos relacionados ao clima no meio ambiente e nas comunidades em que as empresas operam: os executivos reconhecem que as respostas dadas para enfrentar as mudanças climáticas terão um impacto inevitável em toda a sociedade — funcionários, investidores, acionistas, clientes e comunidades.

Os resultados demonstram que as pessoas desempenham um papel importante e complexo nas ações de descarbonização das empresas e seus respectivos resultados.

Resultados dependem de estratégias de inovação e de gestão de pessoas

As empresas que devem ter maior êxito no enfrentamento das mudanças climáticas são aquelas que abraçam a inovação. Essse esforço, no entanto, demandará a integração de diversas percepções dos funcionários e de outros públicos, buscando assim unir forças para compartilhar conhecimento, habilidades e experiência.

Funcionários engajados são mais propensos a mudar do que aqueles que não se sentem comprometidos. O fortalecimento de iniciativas para motivar os funcionários na batalha contra as mudanças climáticas deve acelerar a transição necessária e diminuir a resistência deles para possíveis mudanças significativas nos modelos de negócios das empresas.

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