As mudanças climáticas estão no centro das discussões globais. Mas, em estudo inédito, a KPMG destaca que a busca por zerar as emissões líquidas de gases de efeito estufa (GEEs) até 2050 está avançando devagar.

O atraso na implementação de planos para essa redução nos países responsáveis por grande parte das emissões globais é uma das constatações da pesquisa Net Zero Readiness Index 2021, conduzida pela KPMG.

Realizada em 32 países e territórios, a pesquisa avaliou os progressos de cada um deles na redução das emissões de gases de efeito estufa (GEEs), que são preponderantes na indução das mudanças climáticas.

Os desafios do Net Zero

O Brasil aparece em 18º lugar no ranking geral dos países; em 20º na preparação dos setores; e em 15º em preparação nacional no compromisso de reduzir as emissões líquidas.

O recorte brasileiro da pesquisa global (Net Zero Readiness Index 2021) aponta pontos essenciais para entender os desafios na transição para a meta mundial de zero emissão líquida de GEEs.

Confira alguns desses insights:

  • Energia hidrelétrica e desenvolvimento de outras fontes renováveis de energia (solar, eólica, biocombustíveis e etanol) são pontos positivos.
  • Estamos iniciando projetos significativos para produção de hidrogênio verde, entre outras iniciativas inovadoras relevantes.
  • No combate ao desmatamento e aos incêndios florestais, somos insuficientes: esses problemas afetam principalmente o bioma amazônico e o Pantanal. Precisamos dirimi-los.
  • Fortalecer os processos de controle e monitoramento e incentivar o diálogo do poder público com a sociedade civil e as empresas são iniciativas que podem ajudar o Brasil a zerar as emissões líquidas de GEEs.
  • Os governos são fundamentais nesse processo, juntamente com o setor privado.
  • As emissões mais significativas (65%) originam-se da agricultura, do uso da terra e da silvicultura;
  • 14% das emissões líquidas de GEEs advêm dos transportes; 12%, da indústria; 7%, da geração de eletricidade e energia; e 2% decorrem do setor de construção.

O mau uso do solo gera emissões que poderiam ser evitadas. Somos o único País entre as dez maiores economias do mundo em que 50% das emissões estão relacionadas a esse problema.

Assim, o estudo da KPMG mostra que para enfrentar as mudanças climáticas – e para atender o que o mundo nos exige –, precisamos aprimorar os mecanismos de controle e mitigação de emissões de GEEs.

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