Os CEOs das principais organizações do setor de energia da América do Sul demonstram otimismo e confiança na recuperação e crescimento de suas empresas e do setor nos próximos três anos. Esse é um dos destaques do recorte para a América do Sul do estudo KPMG 2021 CEO Outlook: Energia, desenvolvido pela KPMG.

Na região, a pesquisa consultou 22 CEOs sul-americanos à frente de empresas do setor de energia e recursos naturais (petróleo e gás, energias renováveis e serviços públicos de gás e eletricidade) para entender suas preocupações, prioridades e estratégias para os próximos três anos.

Desafios ambientais e novas tecnologias desafiam estratégias de expansão

Apesar da positividade dos líderes empresariais, há uma preocupação crescente com os riscos impostos pelas mudanças climáticas, novas regulamentações, tecnologias emergentes, funcionamento das cadeias de suprimentos e impactos possíveis na reputação da marca.

Ao mesmo tempo, os efeitos econômicos e sociais marcados pela pandemia da covid-19 ainda são sentidos na economia sul-americana. Somados aos impactos de crises pré-existentes e de falta de crédito, o continente deve enfrentar uma recuperação lenta.

Fatores ambientais e sociais impõem novos modelos de negócio

Os executivos do setor de energia ainda têm dúvidas relacionadas às mudanças climáticas, ao avanço das energias renováveis – e as mudanças que isso implica para eles. Embora o cenário econômico ainda seja instável, as lideranças estão comprometidas com o propósito de suas empresas e com a promoção das diretrizes ambientais, sociais e de governança (ESG).

Um fator positivo é que os entrevistados não entendem os pilares de ESG apenas como parte de uma estratégia orientada pela conveniência e pela obrigação social, mas como uma ferramenta de desenvolvimento e geração de benefícios no médio e longo prazo.

Para a indústria energética, há uma importante transição em andamento, que deve reconfigurar toda a indústria e o mercado consumidor: a crescente demanda por energias renováveis e o declínio gradativo do uso de combustíveis fósseis.

O empenho dos CEOs consultados em relação às estratégias com base no propósito e às diretrizes de ESG tem se mostrado durodouro e autêntico. Observando as tendências futuras, os líderes do setor de energia entendem o potencial desses fatores em afetar positivamente o desempenho financeiro, o engajamento dos funcionários e a reputação das empresas.

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