Danos reputacionais e gastos em reparação e recuperação. O fraudador é responsável por estes e muitos outros impactos, que afetam não só as empresas atingidas pela fraude, mas também a qualidade de vida de milhões de pessoas.
No estudo Pesquisa Perfil do Fraudador no Brasil, realizado pela KPMG, o retrato dos fraudadores foi analisado, com dados coletados no Brasil. Dada a relevância do tema no país, o relatório contribui para a evolução dos mecanismos de prevenção, detecção e resposta aos casos de fraudes.
Fraudes cibernéticas ganham peso no país
O levantamento aponta que há três motivações principais para o fraudador cometer uma ação ilícita. Atingir metas corporativas é o objetivo de 38% dos fraudadores. Já a omissão de erros é o grande incentivador para 31% deles, enquanto 27% realiza a fraude para ganho pessoal.
Com o uso intensivo das conexões digitais e da tecnologia para a operação das empresas, os riscos cibernéticos aumentaram de forma considerável. Uma prova disso é que 45% das empresas entrevistadas indicaram ter sofrido fraudes tecnológicas.
As iniciativas virtuais mais utilizadas pelo fraudador são as seguintes:
- Acesso indevido de sistemas, com 50% das fraudes.
- Criação de informações falsas, com 48% das ações.
- Compartilhamento de login ou senhas, em 39% dos delitos.
- Invasão de sistemas, realizada em 11% dos casos.
Inibir ações fraudulentas exige planejamento e esforço conjunto
Além do conhecimento e análise das fraudes ocorridas na empresa, é necessário entender como essas ações podem ser prevenidas e enfrentadas. Com base nos dados obtidos pela pesquisa, quatro recomendações foram formuladas pela KPMG:
- Avaliação do risco de fraude: análise frequente integrada ao processo de avaliação de riscos da empresa.
- Monitoramento e indicadores: supervisão e controle a partir do diagnóstico do risco de fraude e implementação de indicadores.
- Conhecimento dos parceiros de negócios e fornecedores: acompanhamento das empresas parceiras e fornecedoras que atuam com a organização.
- Atenção às ameaças internas: comunicação e capacitação sobre o risco de fraude aos funcionários e orientação sobre respostas, e estruturação de mecanismos de divulgação, como canal de denúncias.
O entendimento sobre o perfil do fraudador possibilita a tomada de decisões mais assertivas no combate à fraude e corrupção. Além disso, permite a evolução do programa de compliance nas empresas e o planejamento das estruturas tecnológicas necessárias para responder a esse desafio.
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