Entre um dos assuntos que geraram maior interesse público no último ano, a proteção de dados ganhou destaque. A influência do tema sobre as regulamentações é uma das análises apresentadas no relatório Tendências e Oportunidades, que encerra a série de três estudos Inovação e Estratégia Regulatória | REGTECH 2020, realizado pela KPMG.

No terceiro e último estudo da série, são exploradas as principais tendências e perspectivas que podem impactar o ambiente regulatório e que têm sido discutidas no Brasil e no mundo. O levantamento foi realizado nos setores de serviços financeiros, saúde e ciências da vida, telecomunicações e mídia e energia.

Legislação impõe regras sobre o tratamento dos dados às empresas

Quando o assunto é a regulamentação das políticas de uso de dados, o panorama atual evidencia o surgimento de novas tendências globais, com foco na implementação de diretrizes claras de privacidade e segurança. Leis específicas para a proteção de dados pessoais já são uma realidade em cerca de 120 países e territórios em todo o mundo.

No Brasil, essa questão ganhou espaço nos últimos anos. Em 2020, entrou em vigor a Lei Geral de Proteção de Dados do Brasil (LGPD), que determina que todos os dados pessoais só podem ser coletados e utilizados pelas empresas e instituições com o consentimento do cidadão.

Essa regulamentação apresenta as diretrizes sobre o tratamento dos dados pessoais para as organizações. A lei define como as informações devem ser coletadas, tratadas e armazenadas, e ainda dá autonomia a cada pessoa para autorizar o uso dos dados e solicitar alterações ou a sua exclusão definitiva.

Tecnologia tem papel central no atendimento às regulamentações

Violações de dados corporativos, ataques cibernéticos, preocupações com a privacidade do consumidor e uma onda de novos regulamentos aumentam a demanda por ferramentas tecnológicas que podem contribuir para a adequação das empresas às novas legislações relacionadas à proteção de dados.

A inteligência artificial, o machine learning e as tecnologias emergentes devem fomentar a inovação nas iniciativas e modelos de negócios para que as empresas se adequem às regulamentações sobre proteção de dados. O respeito à segurança e à privacidade dos clientes, antes um fator de diferenciação, agora se torna um dos pilares da estratégia corporativa.

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