Comunicação e conscientização sobre riscos no ambiente digital devem permear estratégias organizacionais
Embora diversas tecnologias sejam a base de programas de segurança cibernética, elas não são suficientes para proteger totalmente as empresas de ataques virtuais. Uma grande parte das invasões ocorre devido a algum erro humano.
Essa é uma das reflexões do estudo Firewall Humano: Superando o Fator de Risco Humano na Segurança Cibernética, produzido pela KPMG. Outro ponto relevante apresentado no relatório é que, apesar dos investimentos em tecnologia, as empresas continuam sendo vítimas de hackers que realizam ataques cibernéticos por meio do envios de e-mails maliciosos aos funcionários.
Mesmo diante dessa realidade, muitas organizações não mantêm um diálogo contínuo sobre segurança cibernética com seus profissionais. Como a comunicação a respeito do tema é esporádica, a mensagem muitas vezes é esquecida e não provoca a mudança de comportamento necessária.
Por isso, é fundamental para as empresas desenvolver e manter um sistema cibernético abrangente, cuja estratégia de segurança aborde claramente o fator humano.
Um passo além da consciência cibernética
Para aumentar a conscientização e construir uma iniciativa integrada para a comunicação dos funcionários sobre segurança cibernética, cinco etapas podem ser exploradas pelas organizações:
- Aplicação de técnicas de aprendizagem focadas em profissionais.
- Utilização de práticas de gestão para reforçar as mudanças necessárias no comportamento.
- Desenvolvimento de treinamentos mais envolventes com o uso de tecnologia inovadora.
- Personalização da experiência para torná-la memorável.
- Organização de informações em torno de um tema que é comunicado regularmente.
Conformidade nem sempre significa segurança
Os esforços de proteção organizacional contra ataques cibernéticos devem superar abordagens tradicionais, como por exemplo uma lista de itens a serem checados. Isso porque há uma diferença crucial entre apresentar conformidade e estar realmente seguro.
Um sistema integrado e holístico de segurança cibernética é vital para enfrentar esse desafio. Ele deve incorporar medidas que abordem a rotina de cada funcionário, para que as ações se tornem um hábito e impactem a cultura da empresa.
O resultado ideal é uma transformação interna, em que todos os funcionários são envolvidos e reconhecem o importância da adoção de uma atenção contínua sobre a segurança cibernética.
A conscientização sobre o tema precisa evoluir de um treinamento específico para se tornar um processo estratégico da empresa.
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