No setor de varejo, a vacinação em massa da população global contra a covid-19 tem alimentado as perspectivas sobre o fim da pandemia. A diminuição do ritmo de contágio da doença provocou como resultado expectativas otimistas para a recuperação da economia.
Essa é uma das conclusões do estudo KPMG 2021 CEO Outlook: Consumo e Varejo. A pesquisa ouviu CEOs do setor varejista entre os meses de junho e julho deste ano.
Foram entrevistados sete executivos brasileiros, 31 sul-americanos (Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Peru, Uruguai e Venezuela), e 149 do grupo denominado “Core Countries” (Alemanha, Austrália, Canadá, China, Espanha, Estados Unidos, França, Índia, Itália, Japão e Reino Unido).
Lideranças apostam em aquisições e parcerias para alavancar crescimento
O otimismo em relação à economia possibilitou uma visão diversificada dos executivos do setor de varejo sobre os planos futuros para o crescimento. Entre os brasileiros, 14% dos CEOs se mostraram interessados em operações de fusões e aquisições (mergers and acquisitions – M&A) para os próximos três anos.
As joint ventures também são importantes para o setor no Brasil, com 29% de líderes interessados nessa estratégia. Já o crescimento orgânico é a escolha de 14% dos CEOs varejistas brasileiros.
Foco no pilar social de ESG é resultado de transformações provocadas pela pandemia
Uma das mudanças ocasionadas pelas respostas ao combate da covid-19 está relacionada às políticas de ESG (governança ambiental e social, ou environmental and social governance, em inglês) das empresas. Para 86% dos líderes brasileiros do setor de varejo, o novo cenário promoveu a alteração do foco para o componente social da ESG.
No entanto, dois desafios figuram na mente de 29% dos executivos brasileiros do setor: a ausência de uma estrutura global aceita para medir e divulgar o desempenho em ESG, e o ceticismo das partes interessadas em torno do “green washing" das divulgações de performance do tema.
Transformação digital está na pauta do setor de varejo no Brasil
Os investimentos em tecnologia serão prioridade entre os líderes varejistas no país. Para 58% deles, as parcerias com provedores de dados terceirizados ganharão mais atenção, e para 42%,haverá uma dedicação maior para o avanço na digitalização e na conectividade de todas as áreas funcionais.
A inovação digital é outro item que ganhará força no setor de varejo brasileiro: 86% dos CEOs do país veem a disrupção tecnológica mais como uma oportunidade do que uma ameaça.
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