Uma publicação produzida pela KPMG mostrou que a consolidação do mercado global de fintechs está em plena expansão, com aumento nos investimentos do setor entre o segundo semestre de 2020 e os primeiros seis meses de 2021. Em números, os investimentos cresceram 13%, e passaram de US$ 87 bilhões para US$ 98 bilhões durante o período.

A pandemia e as medidas que os países precisaram adotar para lidar com os efeitos da covid-19 tiveram um impacto positivo na aceleração digital, na transformação das organizações e, principalmente, na taxa de nascimento e desenvolvimento das empresas digitais, estimulando os investimentos no setor.

Estes são alguns dos insights do relatório “Números recentes de investimentos em fintechs: do global ao regional”,  produzido pela KPMG.

Impactos da pandemia e a mudança de comportamento dos consumidores

Como resultado da crise sanitária, as medidas de isolamento social se tornaram impulsionadoras de algumas das tendências globais que já estavam se instalando gradativamente e que, em função da pandemia, se aceleraram e se tornaram os pilares de uma nova realidade. Este cenário afetou diversos setores da economia, como os serviços financeiros e o segmento de fintechs.

Neste cenário, entre os principais estímulos para a realização de transformações no mercado, pode-se destacar:

  • O reconhecimento de que os comportamentos digitais dos consumidores vieram para ficar;
  • O maior interesse dos investidores por uma gama mais ampla de subsetores associados às fintechs;
  • O surgimento das criptomoedas e do blockchain;
  • A adoção do mecanismo de fusões e aquisições como ferramenta fundamental neste processo de reconversão das empresas em companhias digitais.

América do Sul se adaptou às tendências globais

Ao analisar o desempenho da América do Sul, as estatísticas de investimentos em fintechs também são surpreendentes. A publicação mostra que a região se adaptou às tendências globais.

Durante o primeiro semestre de 2021, alguns negócios firmados por empresas locais conseguiram ocupar as primeiras posições nos seus subsetores, como a Loft, do Brasil, e a Fintual, do Chile. Já no ranking global de investimentos, o principal destaque sul-americano foi a operação realizada com o NuBank.

Pode-se afirmar que a região está em pleno crescimento e desenvolvimento em termos das fintechs. O número de bancos digitais e as empresas associadas aos subsetores deste mercado crescem de maneira acelerada, especialmente no que se refere aos meios de pagamento a partir de investimentos privados e aqueles realizados por meio de capital de risco e novas fusões e aquisições – que se tornaram uma modalidade crescente após a pandemia.

Cenários para o futuro

Embora as perspectivas sejam promissoras, os efeitos nocivos da pandemia sobre as economias da América do Sul não devem ser subestimados, uma vez que eles podem postergar o desenvolvimento destes importantes setores e atrasar investimentos.

Entretanto, com a melhora no ritmo de vacinação da maioria dos países e as medidas de combate aos impactos da pandemia, a expectativa é de que o processo de recuperação econômica acabe pressionando a taxa de investimento local no curto e médio prazo, beneficiando a dinâmica associada às empresas de tecnologia e permitindo que a região aumente seu peso nos dados de investimentos em fintechs.

Confira estas e outras informações no estudo completo. 

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