Foi realizada em Glasgow (Escócia), entre 31 de outubro e 12 de novembro de 2021, a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, COP26, que busca os caminhos para limitar o aumento da temperatura global a 1,5o Celsius.

O Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) emitiu um “código vermelho para a humanidade” e trouxe provas de que as emissões de gases de efeito-estufa (GEEs) estão na raiz das mudanças climáticas.

E, para efetivamente frear a intensidade e a rapidez dessas mudanças, será necessário zerar as emissões de gás carbônico e outros GEEs (metano, óxido nitroso, hexafluoreto de enxofre) até 2050.

No dia 10 de novembro, foi divulgada a prévia do documento final da COP26. Ela faz menção textual à necessidade de reduzir o uso de carvão, petróleo e gás natural, idealmente em 45% até 2030

COP26 exige que países fortaleçam metas

Caberá aos países revisar e fortalecer as metas de 2030 em suas Contribuições Nacionalmente Determinadas, alinhando-se à meta de temperatura firmada no Acordo de Paris, até o final de 2022.

Cabe lembrar que o aumento das ocorrências de extremos climáticos tem o potencial de desarticular a economia, aumentar a pobreza e a fome e gerar ondas migratórias, dentre outros impactos.

A COP26 mostrou claramente que não há ganhadores num quadro de mudança climática drástica. Mas a boa notícia é que tudo isso pode se transformar em oportunidades de crescimento.

O papel das empresas, dos governos e de todos

Uma economia vibrante espera o Brasil se seguirmos no caminho do desenvolvimento com baixas emissões. Dar conta desse desafio depende de uma ação específica, cirúrgica e com alvos bem específicos.

Cada vez mais, os mercados, seja em função das políticas governamentais, seja pela ação do consumidor consciente, preferirão produtos de países comprometidos com a economia de baixo carbono, regenerativa dos ecossistemas e inclusiva socialmente.

A transição é uma oportunidade, muito mais do que “um custo”. Os investidores sabem disso. Porém, não há como negar o papel crítico que o setor público e a sociedade como um todo devem desempenhar.

Para as empresas, recusar-se a aderir a uma agenda ambiental, social e de governança (ESG) moderna e consistente pode se traduzir em dificuldades de se aproximar dos consumidores e para exportar nossos produtos para os maiores mercados globais.

Para os governos, cabe incentivar a transição. Todos devem fazer a sua parte, por meio de escolhas e decisões, todos os dias. As discussões na COP26 foram claras: o tempo urge.

Saiba mais

Entre em contato conosco

conecte-se conosco

Meu perfil

Conteúdo exclusivo e personalizado para você