Se a gestão de riscos ainda era vista como um exercício teórico, os acontecimentos de 2020 e 2021 comprovaram como estes podem se materializar rapidamente e o quanto é importante que as empresas estejam preparadas para lidar com seus desdobramentos.
Esta é a primeira dentre as várias constatações da publicação intitulada “Nove reflexões sobre riscos”, elaborada pela KPMG no Brasil, em conjunto com o ACI Institute Brasil e o KPMG Board Leadership Centre UK.
Confira as questões que devem estar na pauta corporativa
A seguir, apresentamos quais são essas nove reflexões. O aprofundamento acerca de cada uma delas está disponível na publicação completa.
1. Risco e estratégia
É impossível discutir sobre estratégia sem falar sobre riscos.
2. Você precisa de um Comitê de Risco?
Sim, pois o cenário de riscos vem se tornando cada vez mais difícil de entender e gerenciar.
3. Não se trata de aversão a riscos
A supervisão de riscos requer um alto nível de rigor e julgamento, e os responsáveis pela tomada de decisão devem ter acesso seguro e confiável a qualquer material de que precisem para que possam cumprir com suas responsabilidades.
4. Oportunidades ou riscos positivos
Controles internos e gestão de riscos devem complementar o empreendedorismo, mas não o substituir.
5. Interconectividade
Os riscos passam por mutações à medida que o mundo se transforma — e eles são ampliados de tal forma que vão além do “efeito de rede”. Mapear quais riscos serão gerados por um risco principal e quão rápidos e graves os efeitos desse acontecimento podem ser é crucial para entender a conectividade do risco e identificar aqueles realmente significativos para a execução da estratégia.
6.“Superforecasters”
Reflita sobre a possibilidade de aproveitar ao máximo os profissionais da organização que sejam capazes de dar opiniões acertadas acerca dos riscos futuros, os “superforecasters”.
7. Seja capaz de enxergar mais do que apenas o lado positivo e o lado negativo
Vem aí uma nova onda de atividades empreendedoras. Oportunidades de ganhos para alguns poderão se fazer acompanhar por um efeito de “Segunda Grande Depressão” para outros.
8. Cultura
A cultura corporativa — o que a empresa faz e como ela o faz — permeia desde a estratégia, a inovação, os riscos e o compliance até os processos de negócio, o desempenho do funcionário e a criação do valor de longo prazo.
9. Seja capaz de enxergar além da crise
Os Conselhos precisam analisar os riscos como um todo, bem como sua interconectividade.
Confira aqui os riscos que ainda devem emergir em 2021, com destaque para as constantes disrupções tecnológicas e para o endereçamento integrado das questões ESG.
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