A habitação foi um dos segmentos mais afetados pela crise sanitária causada pela pandemia de covid-19. Na América Latina, em especial, esses novos desafios trouxeram reflexões sobre a atual conjuntura econômica e os principais obstáculos para o setor na região.
Diante desse cenário, o artigo “Perspectivas da habitação na América Latina: os desafios que transcendem uma crise global”, produzido pela KPMG no Brasil, traz uma ampla visão sobre a habitação entre países latino-americanos, com a adoção de novas tendências e modelos no contexto pós-pandemia.
Novas soluções para a América Latina
Segundo a publicação, alguns dos desafios atuais e primordiais para o setor de habitação na região, com exceção do Brasil, são: a reativação do mercado, a subvenção ao investimento e a diversificação estratégica de produtos.
No entanto, em virtude das restrições impostas pelo distanciamento social e pelas medidas de biossegurança, o artigo mostra que a habitação já começa a modificar seus produtos, visando atender as novas necessidades evidenciadas pela pandemia. Entre elas, estão:
- A revisão da tendência de apartamentos cada vez menores.
- A incorporação de espaços de coworking em áreas comuns ou adição de locais para home office em unidades habitacionais.
- Aumento na oferta de ambientes mais aconchegantes nas áreas comuns, disponibilizando lugares para “descompressão”.
O mercado brasileiro em alta
A economia brasileira opera com a menor taxa de juros da história do País. Diante desse cenário, a publicação mostra que fundos imobiliários que rendem cerca de 12% ao ano passaram a ser uma das principais formas de investimento adotadas pela população, deixando de lado opções como os fundos de renda fixa, em virtude do baixo rendimento.
Devido à queda dos juros, redução dos custos de empréstimo e à pressão para o isolamento social causada pela crise sanitária, a demanda por novos produtos imobiliários para compra ou a troca de apartamentos por casas também cresceu no Brasil. Segundo o artigo, as famílias que possuíam economias substituíram o investimento financeiro pela qualidade de moradia.
Como resultado desse cenário, o mercado de habitação brasileiro conseguiu se manter aquecido apesar dos diversos desafios enfrentados durante a pandemia de covid-19. A manutenção do mercado ativo contribuiu ainda para a criação de produtos de acordo com as novas tendências comerciais para o segmento, diante do que agora se chama de “nova realidade”.
Estratégias de crescimento e recuperação para a habitação
Além da adoção de novos produtos e tendências, o artigo aponta outros temas importantes para o setor na região. Segundo o material, a recuperação dos países latino-americanos em crise estaria diretamente relacionada com a rapidez com que:
- Se retomarem os projetos imobiliários.
- Sejam implementadas as estratégias desenvolvidas durante o último ano.
- Se estruturem as ações entre os setores público e privado para satisfazer as necessidades sociais de habitação.
Articular as ações e competências que correspondem aos governos nacionais, em coordenação com os órgãos subnacionais, será fundamental para a política de desenvolvimento das próximas décadas, de acordo com a publicação.
Além do suporte do poder público, o material também aborda a importância das ferramentas tecnológicas para a regeneração do setor na América Latina, junto ao aproveitamento das novas oportunidades de mercado que surgirão após a retomada econômica.
Acesse o artigo na íntegra e saiba mais sobre o atual cenário do setor de habitação entre os países latino-americanos.
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