Em um cenário repleto de desafios e oportunidades, aos poucos o mercado automotivo se recupera dos impactos sofridos em função da pandemia e as atividades de fusões e aquisições começam a acelerar.
Neste processo, as empresas do setor lidam com a necessidade de se reinventar diante do atual contexto social e econômico, o que inclui a necessidade de se posicionar em uma indústria em transformação, com veículos elétricos, conectados e autônomos de alta tecnologia.
Estes são alguns dos insights da pesquisa “Capturando valor em fusões e aquisições na indústria automotiva”, produzida pela KPMG.
O estudo contou com a participação de 50 executivos com experiência substancial em estratégia de negócios, integração e due diligence, atuantes no mercado norte-americano, em 49 empresas do setor.
Além das novas demandas por veículos elétricos e autônomos, a publicação aborda ainda consolidações, estruturações, desmembramentos (carve-outs), investimentos em novos recursos e revisão do portfólio de negócios.
Captura de valor em fusões e aquisições
De acordo com a publicação, a otimização do marketing, vendas e distribuição foi avaliada como o principal tópico para a criação de valor em operações de fusões e aquisições na indústria automotiva.
Aumentos na capacidade e produção, bem como melhorias em volume e poder de compra, também têm alto potencial para captura de valor para estas empresas. Por outro lado, itens como otimização da cadeia de suprimentos, eficiência operacional e sinergias de pessoal foram citados como menos importantes.
Já as funções mais difíceis de integrar, de acordo com os resultados da pesquisa, são: TI, RH e cultura. Segundo o estudo, compradores que reconhecem os desafios nessas áreas desde o início aumentam suas chances de passar tranquilamente pela fase de estabilização no pós-fechamento, alcançando outras atividades de criação de valor.
Como efetuar uma integração bem-sucedida
Além de elencar os principais tópicos para criação de valor em operações desta natureza, a publicação mostra ainda a importância de um planejamento cuidadoso, completo e antecipado.
Neste sentido, o relatório aponta quais seriam os passos principais para uma integração eficiente:
- Altos executivos devem se comprometer com o apoio à média gerência;
- Começar o planejamento de integração durante a due diligence;
- Identificar, quantificar e projetar planos de sinergia detalhados;
- Definir o perímetro para evitar custos de deslocamento;
- Minimizar mudanças durante os primeiros 30 dias;
- Reavaliar as oportunidades de sinergia após o fechamento.
Confira estas e outras informações no estudo completo.
Para mais artigos e publicações, acesse a página de insights da KPMG.
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