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A pesquisa KPMG 2021 CEO Outlook Pulse Survey, realizada entre fevereiro e março de 2021, discute o presente e o futuro do setor de consumo e varejo a partir das perspectivas dos CEOs de empresas do segmento.

O levantamento consultou 60 executivos do setor, atuantes em 11 mercados principais (Austrália, Canadá, China, França, Alemanha, Índia, Itália, Japão, Espanha, Reino Unido e EUA). Todos os entrevistados reportaram receitas anuais superiores a US$ 500 milhões e 50% deles têm uma receita anual superior a US$ 10 bilhões.

Executivos acreditam em um crescimento de longo prazo

As respostas obtidas pelo estudo indicam que a introdução recente das vacinas e a esperança de uma maior estabilidade em alguns países e setores mudou o cenário de negócios, na comparação com os resultados do levantamento realizado no ano passado. Mais de um terço dos respondentes reconhecem que a pandemia mudou suas empresas para sempre.

Segundo o estudo, 92% dos CEOs confiam nas perspectivas de crescimento de longo prazo, já outros 90% deles acreditam que suas próprias empresas tendem a crescer.

Ampliação do comércio digital deve ser permanente

A pesquisa KPMG 2021 CEO Outlook Pulse Survey também mostra que 43% dos entrevistados não preveem um “retorno à normalidade” ainda em 2021. A imprevisibilidade de uma cobertura vacinal satisfatória em escala global impacta o otimismo desses líderes.

O setor também foi afetado pela necessidade de se adaptar com rapidez às novas demandas do público. Muitas transformações, dentre elas a ampliação do comércio digital, tendem a ser permanentes.

Entre os respondentes, 78% dos executivos de consumo e varejo reportaram que planejam investir mais em e-commerce ou em plataformas de vendas digitais. Outros 77% deles pensam em investir em tecnologias centradas no cliente, como chatbots e sites.

A publicação mostrou ainda que não foi só no contato com o cliente que os negócios se tornaram mais digitais: o mesmo aconteceu com o dia a dia operacional das empresas. Em questão de meses, modelos operacionais de última geração foram implementados, melhorando a eficiência dos negócios e resultando em novos fluxos de receita para muitas organizações. 

Responsabilidade social e governança ganham espaço

O crescimento da importância do propósito das empresas é um dos principais insights trazidos pelo estudo. De acordo com a publicação, a maioria dos CEOs (95%) reportou que o propósito dos seus negócios impulsionou as ações que tomaram para atender às necessidades dos seus stakeholders.

Além disso, as questões de meio ambiente, responsabilidade social e governança (ESG) ganharam ainda mais espaço, com 92% dos executivos assegurando que pretendem garantir os ganhos de sustentabilidade e mudanças climáticas que obtiveram no ano passado, enquanto 98% deles afirmaram estar dispostos a mudar o foco principal para o componente social dos seus programas de ESG.

Confira estas e outras informações no estudo completo.

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