A evolução das empresas familiares no Brasil
A evolução das empresas familiares no Brasil
Pesquisa da KPMG ressalta a resiliência das organizações familiares, que hoje respondem por mais da metade do PIB brasileiro
A 4ª edição da pesquisa “Retratos de Família: Um panorama das práticas de governança corporativa e perspectivas das empresas familiares brasileiras”, conduzida pelo ACI Institute e Board Leadership Center da KPMG no Brasil, apontou que os empreendimentos familiares brasileiros continuam a desenvolver de forma acelerada suas estruturas e práticas de governança corporativa.
Segundo a publicação, estas empresas também se sentem um pouco menos otimistas em relação ao futuro do que se sentiam há um ano atrás, mas estão cada vez mais abertas à ideia de buscar executivos do mercado para garantir a qualidade da gestão, dentro do processo de profissionalização.
Novos investimentos
A última edição do levantamento também mostrou que 38% dos respondentes afirmaram que eventuais investimentos seriam destinados à inovação no empreendimento atual. Em 2018, esse percentual era de apenas 28%. Além disso, 27% dos pesquisados mostraram-se dispostos a direcionar recursos para novos negócios ou produtos, contra 20% dos entrevistados em 2018.
Otimismo entre as empresas familiares
Mesmo com as preocupações adicionais impostas pela pandemia, 67% dos respondentes afirmaram estarem otimistas em relação ao futuro e 56% deles disseram não cogitar efetuar mudanças no formato da gestão. Outros 24% relataram a possibilidade de transferir a gestão para a geração seguinte e um quinto admitiu a possibilidade de captar um profissional de mercado.
Longevas e lucrativas
A maior parte dos respondentes da pesquisa atua no setor do agronegócio, seguida pelas organizações de serviços e atacado e varejo. Quanto à receita anual, 33% das empresas têm um faturamento de R$ 100 milhões a R$ 499 milhões, enquanto 23% delas faturam acima de R$ 1 bilhão.
Chama atenção ainda a longevidade das empresas familiares: 33% delas têm entre 21 e 40 anos de existência, enquanto 30% possuem de 41 a 70 anos e 21% têm mais de 70 anos. Além disso, entre os empreendimentos analisados, 22% já têm membros da terceira geração da família controladora atuando no negócio e 41% deles contam com a participação de membros da segunda geração.
Representação feminina nas empresas familiares
No que se refere à participação feminina nos negócios familiares, 59% dos respondentes disseram haver, em suas empresas, cargos ocupados por mulheres da família. Dentre elas, 41% estão nos conselhos de administração e 35% ocupam cargos de diretoria.
Acesse a publicação “Retratos de Família - Um Panorama das Práticas de Governança Corporativa e Perspectivas das Empresas Familiares Brasileiras” na íntegra e saiba mais.
© 2024 KPMG Auditores Independentes Ltda., uma sociedade simples brasileira, de responsabilidade limitada e firma-membro da organização global KPMG de firmas-membro independentes licenciadas da KPMG International Limited, uma empresa inglesa privada de responsabilidade limitada. Todos os direitos reservados.
O nome KPMG e o seu logotipo são marcas utilizadas sob licença pelas firmas-membro independentes da organização global KPMG.