Prioridades para os Conselhos de Administração em 2021
Prioridades para os Conselhos de Administração em 2021
Diferentes riscos continuarão a desafiar os Conselhos ao longo deste ano, exigindo uma governança corporativa assertiva e ainda mais estratégica.
Os Conselhos de Administração continuarão enfrentando desafios e riscos sem precedentes para seus negócios ao longo de 2021. Este cenário inclui, dentre outros fatores, a continuidade da pandemia da Covid-19, recessão econômica, eventos climáticos extremos, movimentos sociais e crescente polarização política.
Além disso, a pressão sobre o Conselho de Administração, a gestão, os funcionários e a governança em geral será bastante expressiva. Assim, uma administração estratégica e assertiva será essencial para que as empresas enfrentem a volatilidade do mercado local e global.
Considerando esses aspectos, o ACI Institute Brasil em conjunto com o Board Leadership Center da KPMG elaboraram a publicação Conselho de Administração: prioridades para a agenda de 2021.
A partir de pesquisas de mercado, entrevistas e debates com membros de Conselhos de Administração e líderes executivos, além de uma ampla análise de fatores globais, foi possível identificar os nove assuntos prioritários para a agenda dos conselheiros.
Confira alguns dos principais temas para os Conselhos de Administração em 2021:
- Manter o foco na resposta da administração à Covid-19, sem perder de vista o cenário geral dos negócios;
- Fazer da gestão do capital humano e da sucessão do CEO prioridades;
- Questionar se a empresa está fazendo o suficiente para promover mudanças reais e duradouras no combate ao preconceito sistêmico (bias) e ao racismo;
- Reavaliar o foco em ESG e seu propósito corporativo;
- Reavaliar se os planos de resposta e resiliência a crises estão alinhados à estrutura de gerenciamento de riscos (ERM) da organização;
- Abordar a segurança cibernética e a privacidade de dados de forma holística - governança da informação;
- Atuar na definição do tone-at-the-top e monitorar a cultura corporativa;
- Construir um Conselho que represente a estratégia da empresa e suas futuras necessidades; e
- Ser proativo no engajamento com acionistas e ativistas.
As boas práticas de ESG continuam na pauta
O ativismo em relação a questões ambientais, sociais e de governança (ESG) permanecerá em alta. Acionistas continuarão a demandar a inclusão de propostas nas assembleias a respeito de tais práticas, principalmente no que concerne ao “E” e ao “S”, por conta dos reflexos da Covid-19.
Ademais, há uma demanda crescente por divulgações mais transparentes sobre como as empresas estão endereçando os riscos e oportunidades relacionadas ao ESG, especialmente mudanças climáticas e diversidade.
Nesse sentido, algumas perguntas devem ser feitas para avaliar se a atual estratégia da organização é coerente, como:
- Quais questões de ESG são de importância estratégica, ou seja, fundamentais para o desempenho de longo prazo da empresa e para criação de valor?
- Como a empresa está incorporando o ESG ao seu core business (estratégia, operações, gestão de risco, remuneração e cultura corporativa)?
- Há um compromisso claro e uma liderança forte, além de uma adesão de todos os níveis da empresa?
Acesse abaixo a publicação Conselho de Administração: prioridades para a agenda de 2021 e confira mais informações acerca dos assuntos prioritários para os Conselhos nesse ano, além de outros insights, como aspectos relativos a ESG.
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